O primeiro ano da atual legislatura (2013-2016) da Câmara de Vereadores de Santa Maria se encerra, nesta segunda-feira, com uma demanda de, pelo menos, 10 projetos que deverão ser votados pelos 21 vereadores. A decisão sobre a sessão extra foi anunciada, ainda na última quinta-feira, durante a abertura da sessão plenária pelo presidente da Casa, o vereador Marcelo Bisogno (PDT). A justificativa dada pelo pedetista é que faltaria tempo para tratar de todas as pendências. Na tarde deste domingo, o parlamentar que deve deixar o comando da Casa no final deste ano, projeta como será a segunda-feira de trabalho na Casa do Povo:
_ Temos uma projeção de, pelo menos, 10 projetos que deverão ser analisados pelos vereadores. Devemos analisar esse material, durante sessão extraordinária, na segunda-feira.
Para a tarde desta segunda-feira, a partir das 17h, os 21 parlamentares da Câmara de Vereadores de Santa Maria deverão ser analisados vários projetos pendentes e, entre os quais, alguns com prioridade para o Executivo municipal. Os parlamentares deverão colocar em apreciação o projeto de lei da prefeitura que prevê o aumento da frota de táxi de 210 para 326 prefixos, o que representaria um aumento de 50% no número de veículos. Porém, o presidente da Casa admite que há a possibilidade de a matéria não ser votada. Contudo, será preciso acordo entre os vereadores para que a votação ocorra.
Também deve estar na chamada Ordem do Dia dos vereadores outra matéria da prefeitura, a que cria a Controladoria e Auditoria Geral do Município. A função prevê a nomeação de três CCs (cargos em comissão) para a atividade. A Controladoria, se aprovada, deve tratar de temas como defesa do patrimônio público, auditorias contábil, financeira, tributária e patrimonial do município, entre outros. Outros projetos que, atualmente, estão tramitando nas comissões da Casa devem ser votados.
A escolha da futura Mesa Diretora
Na próxima quinta-feira, os 21 vereadores decidirão a composição da Mesa Diretora. Com isso, deverão ser definidos os nomes que irão compor a Mesa para o próximo ano. A principal definição está em torno do nome do presidente do Legislativo para 2014. Pelo acordo governista, o presidente da Câmara deve ser João Kaus (PMDB). Já a oposição deve ter candidatura própria, com o nome de Werner Rempel (PPL).
_ Há um entendimento do PMDB e, inclusive, da bancada governista em torno do meu nome para isso (presidência da Câmara) _ revela Kaus.
Kaus que, atualmente, é o 1º vice-presidente da Câmara admite a possibilidade do retorno de Robson Zinn, ex-procurador jurídico e ex-presidente do PMDB, à Casa.
_ Há, sim, a possibilidade de ele (Zinn, que foi exonerado do cargo de procurador jurídico em agosto) voltar para a Câmara. Se isso acontecer, ele pode ser chefe de Gabinete da Presidência da Câmara _ cogita Kaus.
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